O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou uma série de medidas de contenção para reduzir custos e priorizar os programas essenciais da entidade. A decisão foi tomada após a divulgação da saída dos Estados Unidos da organização, conforme comunicado pelo presidente Donald Trump. Durante sua fala na abertura da reunião anual do conselho executivo da OMS, Tedros afirmou que a retirada dos EUA agrava ainda mais a situação financeira da instituição, exigindo ações imediatas para proteger a força de trabalho.
Entre as medidas anunciadas, estão o realinhamento estratégico de recursos, o congelamento do recrutamento de novos profissionais de saúde, exceto nas áreas mais críticas, a redução de despesas com viagens e a renegociação dos contratos principais de aquisição de produtos e insumos. Além disso, a OMS fará cortes nos investimentos, buscando uma forma de manter suas operações essenciais diante da escassez de recursos.
Tedros também reiterou o apelo para que os Estados Unidos reconsiderem a decisão de abandonar a OMS. O diretor-geral destacou a importância do diálogo construtivo entre a agência e o governo dos EUA, com o objetivo de preservar a histórica relação de cooperação. Ele encerrou seu discurso expressando o desejo de que os Estados Unidos reavaliem sua postura e retornem à organização para garantir a continuidade de ações globais em saúde.