A Tax Foundation, organização sem fins lucrativos especializada na avaliação de tributos, divulgou um levantamento sobre os impostos cobrados em diversos países. A pesquisa abrange 38 países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que tem como objetivo promover políticas para melhorar a qualidade de vida e a estabilidade financeira global. O estudo foca nas taxas de imposto sobre consumo, com dados atualizados para cada uma dessas nações.
Entre os países com as maiores taxas de imposto sobre consumo, destacam-se a Hungria (27%), Dinamarca, Noruega e Suécia (25%). Outros países como Finlândia, Grécia e Islândia apresentam taxas de 24%, enquanto países como Irlanda, Polônia e Portugal têm uma taxa de 23%. Já na região da Europa Central e do Sul, a Eslovênia e a Itália possuem uma carga de 22%. Esses números ilustram o panorama fiscal em países de alta renda, onde a tributação é uma ferramenta importante para a manutenção dos serviços públicos e do bem-estar social.
Embora o Brasil não seja parte da OCDE, o país é um dos interessados em ingressar no bloco. Para ser aceito, é necessário que o Brasil adeque sua legislação a 253 instrumentos legais definidos pela organização. A última expansão da OCDE incluiu a adesão da Colômbia em 2020 e da Costa Rica em 2021. A sede da OCDE, localizada em Paris, na França, desempenha um papel crucial na coordenação dessas políticas entre os membros.