A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve em Goiânia para discutir o andamento das obras da Casa da Mulher Brasileira, um equipamento fundamental para o atendimento de mulheres vítimas de violência. A reunião contou com a presença da vice-prefeita e da secretária de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizânia de Freitas, e teve como foco garantir a continuidade e acelerar as obras da unidade, que está em andamento desde a gestão do ex-prefeito Rogério Cruz. Apesar de o projeto ter iniciado com um avanço de apenas 7% em dois anos, o atual prefeito, Sandro Mabel, reforçou a prioridade para a execução da obra.
A Casa da Mulher Brasileira, que tem previsão de custar R$ 12 milhões, será uma estrutura de 3.600 m² e oferecerá uma série de serviços especializados para mulheres vítimas de violência doméstica. Entre os serviços previstos estão acolhimento, apoio psicossocial e promoção da autonomia econômica, além de órgãos de defesa dos direitos das mulheres, alojamento de passagem, brinquedoteca e fraldário. A obra é parte do Programa Mulher Viver sem Violência, lançado pelo Ministério das Mulheres, que visa fortalecer a rede de apoio e o combate à violência de gênero no Brasil.
Atualmente, o Brasil conta com 10 Casas da Mulher Brasileira em funcionamento e outras 27 estão sendo implementadas em diferentes estados. A unidade de Goiânia será um marco importante na ampliação dos serviços de apoio às mulheres goianienses, com foco na proteção e no enfrentamento da violência doméstica. A prefeitura de Goiânia se comprometeu a garantir celeridade na execução das obras e a fiscalização rigorosa para que o equipamento seja entregue o mais rápido possível.