O filme “O Último Azul”, dirigido pelo cineasta brasileiro Gabriel Mascaro, conquistou o Urso de Prata no 75º Festival de Berlim, sendo premiado como o segundo maior destaque do evento. A produção, que se passa na Amazônia e apresenta uma trama distópica sobre o envelhecimento, acompanha Tereza em sua busca para realizar o último desejo antes de ser exilada para uma colônia habitacional. A narrativa mistura temas ambientais e existenciais, destacando a conexão entre o indivíduo e seu contexto natural.
A produção do longa é uma coprodução internacional envolvendo Brasil, México, Chile e Holanda, e conta com um elenco talentoso composto por Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, entre outros. A história chama a atenção pela sua profundidade emocional e pelos cenários imersivos, que reforçam a crítica social e a reflexão sobre questões contemporâneas como o envelhecimento e o deslocamento forçado.
Além de “O Último Azul”, o festival premiou o drama norueguês “Dreams (Sex Love)”, dirigido por Dag Johan Haugerud, com o Urso de Ouro. O filme, que explora o despertar sexual de uma jovem mulher, encerra a trilogia de Haugerud sobre intimidades emocionais e físicas, destacando-se pela sua abordagem intensa e reflexiva sobre a experiência humana.