Com a aproximação do Carnaval 2025, as escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro se preparam para os desfiles, com enredos que celebram ancestralidade e riqueza cultural. Cada uma das 12 agremiações carrega uma história única, marcada por origens que vão desde influências do futebol até a fusão de blocos carnavalescos. A fundação de escolas como a Unidos de Padre Miguel, fundada em 1957, e a Imperatriz Leopoldinense, que nasceu em 1959, reflete a diversidade de inspirações e a conexão com as comunidades locais.
A Beija-Flor de Nilópolis, por exemplo, foi formada em 1948 a partir de um bloco que uniu figuras importantes da região, enquanto a Estação Primeira de Mangueira surgiu da união de blocos na Zona Norte do Rio, com a contribuição de nomes como Cartola. Outras escolas, como a Unidos da Tijuca e a Mocidade Independente de Padre Miguel, também possuem raízes profundas nas comunidades e nos grupos de samba, refletindo as histórias de seus fundadores e símbolos que representam a identidade local.
Escolas mais recentes, como a Acadêmicos do Grande Rio, fundada em 1988, surgiram da fusão de diferentes blocos e escolas menores, simbolizando a continuidade do processo de reinvenção e adaptação do carnaval carioca. A diversidade de origens e enredos evidencia o papel cultural das escolas de samba, que continuam a ser pilares essenciais para o fortalecimento da tradição do samba e do Carnaval do Rio de Janeiro, com raízes que se estendem por décadas de história e cultura popular.