O Coringa foi originalmente criado nos Estados Unidos, durante a Guerra Civil, como uma carta de trunfo no jogo de Euchre. Sua principal função era substituir qualquer outra carta, independentemente do naipe ou valor. Ao longo do tempo, a carta se transformou em uma figura característica, associada a um personagem brincalhão e imprevisível, sendo utilizada em diferentes áreas, como esportes, informática e, eventualmente, no universo dos quadrinhos e filmes. Essa versatilidade contribuiu para que o Coringa se tornasse um ícone cultural que personifica o caos e a quebra das convenções.
No cinema, o Coringa evoluiu consideravelmente em sua representação. Inicialmente, ele apareceu como um vilão travesso, mais interessado no sofrimento alheio do que em um objetivo claro. Porém, com o passar dos anos, sua personalidade se aprofundou, transformando-se de um criminoso estilo gangster em um psicopata imprevisível, que desafia as leis e a moralidade. Cada nova interpretação do personagem trouxe uma camada distinta, desde a extravagância e humor negro até uma perspectiva mais sombria, que enfatizou a crueldade e o desespero.
A complexidade do Coringa foi abordada de diferentes maneiras, refletindo não apenas a história do personagem, mas também os aspectos sociais e psicológicos que influenciam sua figura. De performances aclamadas a filmes que exploram os dilemas humanos, o Coringa se tornou uma das figuras mais intrigantes da cultura pop. Ele representa não só um vilão, mas uma força imbatível que continua a desafiar a ordem e as convenções estabelecidas, mantendo sua relevância e profundidade tanto no mundo dos quadrinhos quanto no cinema contemporâneo.