O novo salário mínimo nacional de R$ 1.518, que entrou em vigor em janeiro de 2025, começará a ser pago aos trabalhadores a partir de fevereiro. O aumento de 7,5%, que representa R$ 106 a mais em relação ao valor de R$ 1.412 vigente até dezembro de 2024, impacta não apenas o salário, mas também diversos benefícios e serviços atrelados ao piso salarial, como o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial.
A correção do salário mínimo foi calculada com base na inflação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses até novembro de 2024, que foi de 4,84%, e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2% dois anos antes. Embora os dois indicadores apontassem para um reajuste de R$ 1.528, a nova regra de correção do piso limitou o aumento real a 2,5% acima da inflação, reduzindo o valor final do salário mínimo em cerca de R$ 10.
Essa mudança faz parte de um esforço do governo para conter os gastos públicos, com estimativas de economia de até R$ 15,3 bilhões nos próximos anos. Além do salário mínimo, a medida também influencia os valores pagos a outros benefícios sociais e previdenciários, além de contribuições mensais de Microempreendedores Individuais (MEIs) e valores relacionados ao trabalho intermitente.