A proposta de Rachel Reeves sobre o impacto econômico de um terceiro terminal no aeroporto de Heathrow, que promete beneficiar trabalhadores, revela mais do que uma simples promessa de melhorias econômicas. A declaração sugere que aqueles que não contribuem ativamente para o mercado de trabalho, como pessoas com deficiência, cuidadores familiares e beneficiários de auxílio-desemprego, podem esperar poucas vantagens com a administração do Partido Trabalhista.
Essa abordagem foi refletida no orçamento de outono, quando Reeves se comprometeu a manter a economia de £3 bilhões nos benefícios para pessoas com deficiência, conforme planejava o governo anterior. Espera-se que, em breve, um pacote de cortes de gastos seja finalizado, resultando em uma reforma radical da assistência social, que poderá levar centenas de milhares de pessoas com deficiência ou doenças crônicas a perderem seus benefícios.
Esses cortes e a falta de apoio a grupos vulneráveis podem ter efeitos adversos, apesar de não haver um apelo explícito para punir os mais necessitados. O impacto, portanto, será sentido de forma semelhante: os mais vulneráveis serão os mais atingidos, mesmo sem um discurso direto de exclusão.