Um novo surto da gripe aviária H5N1 nos Estados Unidos, associado a uma variante mais recente do vírus, tem gerado apreensão em relação ao controle da doença. A cepa mutante, que inicialmente afetava aves, agora foi detectada em vacas leiteiras em estados como Nevada e Arizona. Isso levanta questões sobre as formas de disseminação do vírus e sua capacidade de infectar outras espécies, o que pode dificultar o enfrentamento da crise sanitária.
Especialistas alertam que o surto atual não deve ser erradicado sem intervenção significativa, e que o vírus tem uma alta probabilidade de sofrer novas mutações, o que pode agravar a situação. A falta de um controle mais eficaz pode resultar em consequências mais graves para a saúde pública e para a indústria agrícola, que já sofre com o impacto da gripe aviária.
O cenário ocorre em meio a uma série de demissões em agências federais dos Estados Unidos, incluindo órgãos como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Departamento de Agricultura dos EUA, que estavam atuando diretamente no combate ao surto de gripe aviária. A saída de especialistas tem gerado preocupações sobre a capacidade dessas instituições em lidar com a crise, exacerbando as incertezas sobre o futuro do controle da doença.