O último filme da franquia Bridget Jones, que traz a protagonista em uma nova aventura com um homem mais jovem, não conseguiu repetir o sucesso de suas produções anteriores. Embora o segundo filme tenha superado algumas expectativas, com momentos engraçados e uma abordagem criativa, este quarto filme parece carecer de frescor e de novos elementos que cativem o público. A tentativa de resgatar o charme da personagem, em um cenário mais maduro e com novos interesses amorosos, não chega a conquistar de forma convincente.
A produção segue uma tendência infeliz de outras sequências que se arrastam sem renovação, como no caso de “Superman IV: A busca pela paz”. A trama parece perder o ritmo e a energia das versões anteriores, com uma abordagem mais melancólica e forçada. As piadas se tornaram previsíveis, enquanto o tom emocional do filme falha em resgatar o espírito leve que fez a série ser um sucesso no passado. A química entre os pares principais é fraca e não há muito entusiasmo nas interações, o que torna o filme menos envolvente.
Além disso, a performance de Renée Zellweger, embora ainda admirada, começa a parecer deslocada dentro da proposta do filme. Com pouca profundidade nas situações e um desenvolvimento de personagens mais superficial, o filme falha em trazer a emoção esperada, deixando uma sensação de que a franquia deveria ter terminado no terceiro filme. Em suma, essa nova sequência não consegue manter o legado da série e perde a conexão com o público que a acompanhou ao longo dos anos.