A partir de segunda-feira (16), uma nova onda de calor afeta o Brasil, sendo a terceira do ano, com forte impacto nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Existe também a possibilidade de que o fenômeno se estenda para Goiás e Bahia, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O calor intenso traz preocupações com os efeitos no corpo humano, especialmente para pessoas com condições de saúde vulneráveis.
Entre os principais riscos à saúde causados pela onda de calor, estão sintomas de desidratação e queda de pressão arterial. Entre os sinais de alerta, destacam-se o aumento da frequência cardíaca, sensação de moleza, sonolência e desmaios. Em casos graves, podem ocorrer crises convulsivas e perda de consciência. O calor extremo também está relacionado a um aumento significativo nas mortes, especialmente entre pessoas com mais de 65 anos, embora alguns estudos apontem que os jovens também estão sendo impactados negativamente.
A exposição a altas temperaturas, especialmente associada à umidade do ar, dificulta a troca de calor entre o corpo e o ambiente, aumentando os riscos de hipertermia. A cardiologista Cristiane Zambolim explica que, quando a temperatura interna do corpo atinge 40 ºC, pode ser fatal, principalmente se a pessoa não estiver adequadamente hidratada ou estiver realizando atividades físicas intensas. Além disso, o calor extremo está relacionado ao aumento de casos de AVC em várias partes do mundo.