A partir de 2025, uma nova lei estadual em São Paulo proíbe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos nas escolas durante toda a permanência dos alunos, incluindo intervalos e aulas vagas. A medida permite o uso de dispositivos apenas para atividades pedagógicas, com autorização dos professores, ou por motivos de saúde e inclusão de estudantes com deficiência. Apesar da medida ser voltada principalmente para os alunos, escolas têm orientado também os professores e funcionários a seguirem a regra como exemplo. O objetivo é melhorar a concentração dos estudantes, especialmente após o aumento do uso de celulares durante a pandemia.
Nas primeiras semanas de implementação, o impacto foi surpreendentemente positivo, com professores e gestores relatando menos distrações nas aulas e maior participação dos alunos. Muitos estudantes, inicialmente preocupados com a ausência dos celulares, passaram a perceber os benefícios da nova rotina, embora alguns ainda questionem a extensão da proibição durante os intervalos. Para ajudar na adaptação, escolas têm incentivado atividades alternativas, como jogos de tabuleiro, livros e esportes, além de buscar alternativas para que os alunos possam ver a hora sem depender dos celulares.
A medida é uma tentativa de combater o uso excessivo de celulares, que, segundo estudos, pode afetar a saúde mental e as habilidades de concentração dos jovens. A nova legislação reforça uma lei de 2007 que já proibia o uso dos aparelhos durante as aulas, mas agora inclui os períodos de descanso. Educadores acreditam que a mudança ajudará os alunos a se socializarem mais e a se concentrar melhor nas atividades escolares. Embora a lei ainda esteja no início de sua implementação, tanto gestores quanto professores estão confiantes nos benefícios a longo prazo dessa restrição para o ambiente escolar.
