A pesquisa realizada pela University College London revelou que, para pessoas com 50 anos ou mais na Inglaterra, a satisfação com a vida e a sensação de que a vida é mais significativa aumentaram desde a pandemia de Covid-19. Contudo, a depressão ainda é mais prevalente, o que contrasta com a melhora nos níveis de bem-estar de outros aspectos. Os dados indicam que, no início da pandemia, o bem-estar e a saúde mental apresentaram uma piora significativa, refletindo um cenário de maior dificuldade e estresse.
No entanto, ao longo do tempo, essa situação mostrou sinais de recuperação, com a qualidade de vida de muitas pessoas na faixa etária mencionada se estabilizando e até melhorando em algumas áreas. A pesquisa também destacou que o impacto da pandemia sobre a saúde mental foi mais intenso nos primeiros momentos, mas os níveis de felicidade aumentaram à medida que o tempo passou e as pessoas se adaptaram às mudanças impostas pela crise de saúde.
Embora a recuperação de aspectos como a satisfação com a vida seja evidente, o estudo mostrou que o número de casos de depressão continua alto, representando um desafio a ser enfrentado. Isso sugere que, embora o bem-estar geral tenha melhorado, a saúde mental, de maneira específica, ainda exige atenção contínua. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas que abordem tanto o fortalecimento do bem-estar quanto o apoio à saúde mental em um cenário pós-pandemia.