A Nissan e a Honda decidiram interromper as negociações para uma fusão que visava formar a terceira maior montadora do mundo, encerrando assim o processo iniciado em dezembro. Ambas as empresas, junto com a Mitsubishi Motors, haviam acordado em princípio criar uma aliança estratégica para enfrentar a crescente competição no setor automobilístico, especialmente diante do avanço das montadoras chinesas e da transição para veículos elétricos. No entanto, as discussões não avançaram, e as partes concluíram que seria melhor encerrar o memorando de entendimento.
Durante as negociações, foram discutidas diferentes estruturas para a fusão, incluindo a proposta da Honda de transformar a união em um acordo no qual ela seria a controladora da Nissan. Porém, após semanas de conversas, as empresas não chegaram a um consenso sobre como seguir adiante. Este impasse ocorre em um momento delicado para a Nissan, que enfrenta sérios problemas financeiros após o colapso de sua aliança com a Renault, além de uma significativa queda nos lucros e dificuldades na adaptação à nova realidade do mercado de veículos elétricos.
Com a falha dessa fusão, a Nissan busca agora outras opções de parceria para garantir sua competitividade no mercado global. A pressão financeira e os altos custos de pesquisa e desenvolvimento em um setor em transformação tornam essencial para as montadoras considerarem novas formas de colaboração. Nesse contexto, empresas de tecnologia, como a Foxconn, têm se mostrado interessadas em estabelecer parcerias com fabricantes de automóveis para o futuro da mobilidade elétrica.