O Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido iniciou um ambicioso projeto de pesquisa para testar o uso da inteligência artificial (IA) na detecção do câncer de mama. O estudo, que se configura como o maior do mundo sobre o tema, visa analisar cerca de 700 mil mamografias realizadas na Inglaterra nos próximos anos. O objetivo é avaliar se a IA pode ser tão precisa e confiável quanto os radiologistas ao interpretar as imagens.
A IA será responsável por revisar dois terços das mamografias feitas, permitindo que os radiologistas possam focar nas imagens mais complexas ou difíceis de analisar. Se bem-sucedido, o sistema pode não apenas acelerar o processo de diagnóstico, mas também reduzir pela metade a carga de trabalho dos profissionais da saúde, proporcionando mais tempo para o atendimento de outros pacientes.
Esse estudo, se confirmado como eficaz, poderá transformar o modo como o câncer de mama é diagnosticado, trazendo benefícios significativos à rapidez no tratamento e ao alívio da pressão sobre os profissionais de saúde. Além disso, a iniciativa representa um passo importante para a incorporação de tecnologias de ponta no sistema de saúde pública, com potencial para influenciar práticas médicas em todo o mundo.