Em fevereiro, Elon Musk perdeu cerca de US$ 42 bilhões em seu patrimônio, o que resultou em um valor atual de US$ 378,8 bilhões, um recuo significativo em relação aos US$ 421,6 bilhões registrados no final de janeiro. Apesar dessa perda, Musk ainda é o homem mais rico do mundo, com uma vantagem de cerca de US$ 130 bilhões sobre o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que ocupa a segunda posição no ranking global de bilionários, segundo a Forbes.
A principal razão para essa queda foi a desvalorização das ações da Tesla, sua montadora de veículos elétricos, que caíram 6,3% em um único dia, atingindo o menor valor desde novembro. Com grande parte de sua fortuna ligada ao desempenho da Tesla, a diminuição no valor das ações reflete diretamente no patrimônio de Musk. Essa queda também ocorre em meio à pressão pública sobre suas conexões políticas, especialmente após sua nomeação para o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump.
Além dos desafios enfrentados pela Tesla, Musk também tem sido impactado pela volatilidade do mercado e pelas mudanças nas políticas econômicas. Enquanto as ações da Tesla tiveram um aumento de 30% após a reeleição de Trump, os lucros do 4º trimestre da montadora ficaram abaixo das expectativas, e as vendas na Europa e China diminuíram. Especialistas apontam que sua postura política, embora com seguidores, pode afetar negativamente a imagem pública da Tesla, gerando alienação entre consumidores e funcionários.
