Segundo dados do Censo 2022 do IBGE, o número de mulheres com graduação completa já ultrapassa o de homens no Brasil. Entre 2000 e 2022, a porcentagem de brasileiros com ensino superior completo cresceu de 6,8% para 18,4%. Em 2022, as mulheres, em média, apresentavam níveis de instrução superiores aos dos homens, com 20,7% das mulheres de 25 anos ou mais com graduação completa, contra 15,8% dos homens da mesma faixa etária.
O estudo também revelou que, entre os homens e mulheres com 25 anos ou mais, a proporção de pessoas sem escolaridade ou com ensino fundamental incompleto era maior entre os homens, atingindo 37,3%, comparado a 33,4% entre as mulheres. A análise também mostrou uma grande disparidade nas áreas de graduação escolhidas por ambos os gêneros, com áreas como Serviço Social, Enfermagem e Formação de professores apresentando alta participação feminina, enquanto Engenharia Mecânica e Metalurgia contavam com uma minoria de mulheres.
Além disso, as mulheres também apresentaram uma média superior de anos de estudo, com 9,8 anos, em comparação aos 9,3 anos dos homens. Essa diferença é mais pronunciada entre a população de até 49 anos, mas se diminui nas faixas etárias mais altas, sendo praticamente inexistente entre os mais velhos. Nos maiores de 80 anos, os homens possuem uma ligeira vantagem em anos de estudo.