A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu que uma mulher sequestrou uma criança de um ano, alegando que a mãe havia entregue a filha de forma voluntária. Após o sequestro ocorrido no dia 23 de janeiro, a suspeita apresentou uma carta à polícia, dizendo que a mãe da bebê não tinha condições de cuidar da filha. No entanto, exames grafotécnicos apontaram que o bilhete não foi escrito pelos pais da criança. O Ministério Público denunciou a mulher pelos crimes de subtração de incapaz e falsidade ideológica, considerando que ela inseriu informações falsas para alterar a realidade dos fatos e prejudicar os direitos dos envolvidos.
O sequestro foi uma ação planejada pela mulher, que inicialmente tentou abordar outra criança em Campo Largo, mas não teve sucesso. No dia seguinte, ela se passou por agente de saúde e convenceu a mãe a acompanhar a filha até um suposto exame. Durante o trajeto, a suspeita aplicou um golpe e fugiu com a criança, utilizando um carro sem placas. Após investigações, a polícia localizou a sequestradora e a bebê em um cativeiro em Campo Largo, onde a criança foi encontrada com os cabelos alterados, possivelmente para dificultar seu reconhecimento.
A mulher foi presa em flagrante, e a bebê foi devolvida à sua família. As investigações apontaram que a sequestradora agiu sozinha e que ela desejava criar uma criança, sem ter um alvo específico. A denúncia foi formalizada, e o Ministério Público aguarda a aceitação da denúncia pelo juiz. Caso seja aceita, a acusada poderá responder por subtração de incapaz e falsidade ideológica, crimes que podem resultar em pena de prisão de dois a seis anos.