Um estudo recente revelou que a população de ratos nas grandes cidades está crescendo de forma significativa, impulsionada principalmente pelas mudanças climáticas. As temperaturas mais altas, especialmente no inverno, oferecem aos ratos mais tempo para se alimentar e se reproduzir. Além disso, um clima mais quente prolonga as temporadas de crescimento da vegetação, proporcionando mais comida e locais de abrigo para os roedores. Cidades como Washington DC, Nova York, São Francisco, e Amsterdã tiveram os maiores aumentos, enquanto outras, como Tóquio, experimentaram uma diminuição nas populações de ratos.
O aumento da população de ratos representa sérios problemas para a saúde pública e a infraestrutura das cidades. Os ratos são conhecidos por transmitir mais de 50 patógenos e causar danos significativos, como a contaminação de alimentos, danos à infraestrutura e até incêndios causados por fios roídos. Além disso, o impacto na saúde mental das pessoas que vivem em áreas infestadas também é uma preocupação crescente. Mesmo com os esforços das autoridades para controlar a população, o estudo revela que as estratégias de controle, como campanhas informativas e o uso de recursos urbanos, são essenciais para mitigar o problema de forma eficaz.
A pesquisa sugere que as cidades devem repensar suas abordagens de controle de ratos, focando menos em métodos letais e mais na redução de fatores que favorecem a presença dos roedores, como o acesso a lixo e resíduos alimentares. O estudo também destaca a necessidade de ações preventivas mais eficazes, já que a contínua elevação das temperaturas pode agravar a infestação de ratos no futuro, tornando o problema ainda mais difícil de controlar.