A deputada Kim Leadbeater, responsável por um projeto de lei sobre a morte assistida para a Inglaterra e País de Gales, afirmou que o texto continuará a contar com as maiores salvaguardas do mundo, mesmo após a remoção da exigência de revisão por um juiz do tribunal superior. A mudança foi criticada por opositores que consideraram a decisão apressada e mal planejada, especialmente após a substituição do processo judicial por um painel de especialistas composto por um advogado, psiquiatra e assistente social.
A alteração gerou grande preocupação entre parlamentares que haviam aprovado o projeto com a condição de que um juiz do tribunal superior estivesse presente para revisar cada caso. A proposta original visava garantir uma supervisão judicial minuciosa para os casos de morte assistida, mas a nova configuração levanta questionamentos sobre a adequação das salvaguardas.
Embora a MP tenha defendido que o novo modelo preserva altos padrões de segurança e proteção, a decisão de substituir a revisão judicial por uma análise de especialistas em diversas áreas gerou um debate sobre a forma e a urgência com que a modificação foi implementada, sem um debate mais amplo ou maior consulta com os envolvidos no processo.