Antônio Pereira, um motorista de turismo, recebeu por engano uma transferência bancária de R$ 131 milhões, que permaneceu em sua conta por algumas horas em junho de 2023. O valor foi transferido erroneamente pelo Banco Bradesco, e Antônio, ao perceber o engano, procurou o banco para devolver o dinheiro. No entanto, ele alega ter sofrido danos emocionais e cobrança indevida de taxas devido à movimentação do valor.
Em resposta ao erro bancário, o motorista entrou com uma ação cível exigindo uma recompensa de 10% do valor transferido, totalizando R$ 13,1 milhões, além de R$ 150 mil por danos morais. Antônio argumenta que teve prejuízos com a alteração de categoria de sua conta e cobrança de tarifas mais altas, além de mencionar o desconforto causado pelo assédio da imprensa e a pressão psicológica do gerente do banco para devolver a quantia rapidamente.
A ação foi ajuizada na 6ª Vara Cível de Palmas e questiona as práticas do banco, que não comentou o caso. A defesa de Antônio enfatiza os transtornos vividos por ele durante e após o episódio, além de destacar os impactos emocionais e financeiros resultantes do erro bancário.