Em 24 de dezembro de 2024, uma confraternização de Natal em Torres, no Rio Grande do Sul, terminou em tragédia após sete pessoas ingerirem um bolo de Reis, resultando na morte de três delas e na intoxicação de outras três. A principal suspeita é uma mulher que, após investigações, foi acusada de envenenar o bolo com arsênio. A polícia rastreou pesquisas feitas pela suspeita sobre venenos históricos e a compra do arsênio, além de descobrir sua possível conexão com a morte de um familiar no ano anterior, que na época foi considerada uma infecção alimentar, mas agora é reavaliada como possível homicídio.
O caso gerou grande repercussão, com a acusada respondendo por crimes de homicídio qualificado e tentativas de homicídio, todos considerados hediondos. A investigação, liderada por autoridades locais, inclui depoimentos e provas digitais, com previsão de conclusão para fevereiro de 2025. Especialistas destacam que o uso de veneno torna o crime ainda mais grave, pois revela premeditação e insidiosidade, agravando a situação legal da acusada.
Em 13 de fevereiro de 2025, a acusada foi encontrada morta em sua cela, em aparente suicídio. Ela foi encontrada enforcada por agentes penitenciários, que ainda tentaram reanimá-la, mas a suspeita não resistiu. Em uma carta deixada, a mulher expressou sua inocência e mencionou estar enfrentando uma depressão, fato que está sendo analisado pela polícia. O caso segue em investigação, com um grande impacto na opinião pública e no andamento da justiça.