O diretor teatral Zé Rubens, falecido aos 79 anos, deixou um legado significativo no cenário cultural brasileiro. Ele era amplamente reconhecido por sua atuação como autor, tradutor, cenógrafo e figurinista. A notícia de sua morte foi confirmada pela família, embora a causa não tenha sido revelada. O velório será realizado na Funeral Home, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, com o corpo sendo cremado no Crematório da Vila Alpina.
Zé Rubens teve uma carreira marcada por contribuições valiosas para o teatro paulista, especialmente a partir da década de 1980. Diversos artistas, como Marisa Orth, lamentaram sua partida, destacando a importância de sua atuação em suas trajetórias profissionais. Orth, que foi dirigida por Zé Rubens na peça “O Inferno Sou Eu”, expressou sua dor pela perda de um mestre que considerava fundamental para sua carreira. Outros colegas também manifestaram pesar, lembrando o impacto que ele teve em suas vidas artísticas.
Além de sua extensa atuação no teatro, Zé Rubens trabalhou também no cinema e na literatura, traduzindo mais de duzentos livros de diversos idiomas. Sua obra no teatro inclui a direção de peças memoráveis como “Cordão Umbilical”, “O Banquete” e “Sampa”. Como tradutor, ele contribuiu significativamente para a literatura brasileira, traduzindo obras do inglês, espanhol, francês e italiano para grandes editoras do país. Seu falecimento representa a perda de um grande nome da cultura brasileira.