Os moinhos holandeses são um dos maiores símbolos culturais do país, com mais de 950 espalhados por diversas regiões. Inicialmente construídos para moer grãos, esses moinhos passaram a desempenhar outras funções, como a drenagem de água e a produção de farinha. Alguns ainda estão em operação, mas muitos foram transformados em atrações turísticas. Zaanse Schans, em Zaandam, é um dos maiores pontos turísticos, com seis moinhos restaurados que atraem visitantes para conhecer o passado e o presente da região. Muitos desses moinhos, como o Het Jonge Schaap, foram reconstruídos em versões modernas para preservar a história.
Em outras cidades como Leiden, Gouda e Alkmaar, moinhos como o De Valk, De Roode Leeuw e Molen van Piet seguem funcionando ou foram restaurados, mantendo vivas as tradições de produção de farinha e outros produtos. Embora alguns estejam desativados, como o Molen van Piet, outros continuam a servir à comunidade local, como o De Put, em Leiden, que ainda fabrica farinha, e o Molen van Wilde, em Goirle, que produz farinha de trigo para padeiros. Esses moinhos não apenas preservam a herança cultural, mas também proporcionam uma experiência imersiva para os turistas.
A capital, Amsterdã, também possui importantes moinhos, como o De Gooyer, o mais alto do país, e o De Molen van Sloten, que foi reconstruído em 1991. Em Haarlem, o moinho De Adriaan, que sofreu um incêndio em 1932 e foi reconstruído em 2002, também é uma atração turística, com um pequeno museu sobre sua história. Esses moinhos representam a persistência da tradição holandesa e o esforço contínuo para manter viva a memória cultural, ao mesmo tempo em que continuam a encantar os visitantes com sua história e funcionalidade.