No último sábado (15), Lucas Gargantini, de 30 anos, desapareceu enquanto estava no rio Paraná, na região noroeste do estado. Ele havia ido ao local com amigos para a inauguração de um trapiche, uma estrutura que facilita o acesso a embarcações. À tarde, Lucas foi levar um amigo até as margens do rio e, após retornar sozinho para o rio, não foi mais visto. Seu barco foi encontrado vazio e com o motor ligado, próximo à Ilha Taranã, mas ele não estava a bordo.
O corpo de Lucas foi encontrado dois dias depois, na segunda-feira (17), por pescadores, a cerca de 65 quilômetros de onde o barco foi localizado. A descoberta aconteceu no município de Querência do Norte, e a identidade foi confirmada pelas autoridades. A Marinha do Brasil instaurou um inquérito para apurar as causas do acidente, enquanto o Corpo de Bombeiros deu apoio à operação de resgate.
A mãe de Lucas relatou que ele tinha experiência com embarcações e costumava sair para pescar e passeios no rio com frequência. Natural de Marilena, ele deixa esposa e uma filha de cinco anos. A tragédia abalou a comunidade local e gerou uma investigação para esclarecer o que ocorreu no dia do desaparecimento.