A morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C. permanece envolta em mistério até os dias de hoje. Diversas teorias foram levantadas, como envenenamento ou doenças, mas os relatos sobre seu falecimento foram escritos muito tempo depois, com possíveis viéses políticos. Após sua morte, seu corpo foi embalsamado e transportado para Luxor e Alexandria, onde seu mausoléu tornou-se um local de grande importância. Com o crescimento do poder cristão, o túmulo foi escondido, e acredita-se que o sarcófago esteja submerso em uma área costeira de Alexandria.
Alexandre nasceu em 356 a.C. na Macedônia, filho do rei Filipe II e da rainha Olímpia. Desde jovem, foi educado por Aristóteles, o que moldou sua visão estratégica. Aos 20 anos, após a morte de seu pai, Alexandre assumiu o trono e iniciou sua trajetória de expansão militar, conquistando vastas regiões, incluindo a Grécia, o Império Persa e o Egito. Durante suas campanhas, ele adotou elementos culturais das civilizações conquistadas, promovendo uma fusão entre o mundo grego e o oriental.
Sua jornada não foi isenta de desafios, como a resistência encontrada na Índia, onde enfrentou o rei Poro na Batalha do Rio Hidaspes. Após a vitória, seus soldados, cansados e desejando retornar para casa, forçaram-no a voltar. De volta à Babilônia, Alexandre planejava novas campanhas, incluindo uma expedição à Arábia, mas morreu subitamente aos 32 anos. Seu legado, no entanto, perdurou, moldando o mundo por meio da conexão entre o Ocidente e o Oriente.