O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a criticar a posição do Ibama sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, afirmando que o instituto não apresentou razões claras para a negativa à emissão da licença ambiental solicitada pela Petrobras. Ele destacou que a empresa entregou todos os documentos exigidos e que, caso haja uma recusa, cabe ao Ibama explicar os motivos dessa decisão. Silveira também fez uma referência ao alinhamento do Ibama com os interesses do governo federal, enfatizando que o instituto deve atuar em consonância com a presidência da República.
A Margem Equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, é vista como uma área com grande potencial de exploração de petróleo, mas a operação está paralisada desde o ano anterior, após uma recomendação técnica do Ibama para que a Petrobras não recebesse a licença ambiental para perfurar um poço na região. Silveira criticou a postura do órgão, indicando que a negativa carece de justificativas mais claras e objetivas.
Além disso, o ministro comentou sobre a adesão do Brasil à carta de cooperação entre os países produtores de petróleo, defendendo que o país não deve se envergonhar de sua condição de produtor de petróleo. Para Silveira, a exploração do petróleo é fundamental para o crescimento econômico, geração de emprego e tributos, além de ser uma fonte energética de relevância global.