O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, teve a oportunidade de fazer uma intervenção marcante durante a cúpula do G20 na África do Sul, com um discurso focado em temas como a Ucrânia. Seus assessores haviam indicado que o ministro prepararia uma fala sem rodeios, abandonando a diplomacia moderada para adotar uma postura mais direta e assertiva, deixando seus colegas de governo boquiabertos com suas declarações. A expectativa era de que Lammy fosse capaz de expressar-se de forma firme e sem cautelas, algo esperado de um líder em um evento de alto nível internacional.
No entanto, ao contrário das expectativas, sua fala ficou aquém do prometido. A crítica à abordagem do governo Trump, por exemplo, foi notavelmente moderada, e não houve a contundência antecipada. O discurso foi discreto, o que levantou questões sobre a eficácia da mensagem do ministro. Em vez de provocar reações intensas entre seus pares, o evento acabou sendo marcado pela falta de impacto, sugerindo que as promessas de um discurso ousado e sem censura ficaram distantes da realidade.
Esse episódio levanta dúvidas sobre a capacidade de alguns líderes de adotar uma postura mais contundente em assuntos internacionais. Enquanto alguns podem ter esperado uma fala mais agressiva ou crítica, o discurso de Lammy pareceu refletir um cuidado excessivo, o que frustrou as expectativas de um evento que deveria destacar a posição do Reino Unido de maneira mais assertiva e notável.