A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido para anular a investigação sobre a inserção de dados falsificados de vacinação contra a Covid-19 nos registros do Ministério da Saúde. A defesa questionava a regularidade da apuração, alegando irregularidades na escolha do relator do caso e na instauração da investigação, que teria sido conduzida sem a devida participação do Ministério Público. Esse processo levou à prisão de um tenente-coronel e ao indiciamento de envolvidos na fraude.
Em sua decisão, a ministra Cármen Lúcia afirmou que não houve ilegalidades nos procedimentos adotados durante a investigação, que seguiu as normas estabelecidas pelo STF. A defesa também foi refutada por não cumprir os requisitos formais, e o pedido de anulação foi protocolado fora do prazo legal. Com isso, a apuração sobre os registros falsificados de vacinação permanece em andamento.
Além dessa investigação, outras apurações seguem em curso, como aquelas que envolvem supostos desvios de recursos e tentativas de golpe. As investigações mantêm-se válidas, e as apurações relacionadas ao caso seguem sem interrupção, conforme a decisão da ministra.