O Ministério Público de São Paulo se posicionou contra a possibilidade de um condenado, preso desde 2002, progredir para o regime aberto. A condenação foi resultado de sua participação em um assassinato, ao lado de seu irmão. A decisão do MP foi fundamentada em um laudo psicológico que revelou traços de personalidade disfuncionais, destacando dificuldades em expressar emoções de maneira natural e uma tendência a respostas distorcidas da realidade, o que comprometeria a reabilitação do réu.
O exame psicológico também indicou imaturidade e falta de empatia, além de um distanciamento das normas sociais. Apesar de ter cumprido parte de sua pena, o réu ainda enfrentaria desafios para sua reintegração à sociedade. A promotoria ressaltou a gravidade dos crimes cometidos e reforçou que a previsão para o término de sua pena é apenas em 2041, o que contribui para o argumento de que sua progressão de regime poderia ser precipitada.
A decisão sobre a progressão de pena ainda está pendente na Justiça, e, até o momento, a defesa não se manifestou sobre o posicionamento do Ministério Público. Outros membros envolvidos no caso já conseguiram avançar para regimes menos severos, mas o réu segue sob avaliação.