O Ministério Público Eleitoral (MPE) sugeriu a revisão das sanções de inelegibilidade e cassação aplicadas ao governador e ao prefeito de Goiânia devido a uma suposta infração durante as eleições de 2024. Embora a recomendação do MPE não tenha poder de sentença, ela influencia o processo judicial e acompanha a visão de muitos especialistas em Direito Eleitoral, que consideram as punições desproporcionais.
O procurador regional eleitoral Marcello Wolff argumentou que não há provas suficientes para caracterizar abuso de poder político, o que justifica a revisão da sentença emitida pela juíza responsável pelo caso. Segundo Wolff, as evidências apresentadas pelo Partido Liberal (PL) não são consistentes o suficiente para sustentar as graves punições.
A recomendação do MPE também apontou que as ações dos investigados não comprometeram de forma significativa a legitimidade ou normalidade do processo eleitoral. Wolff, no entanto, manteve a sugestão de aplicação de multa, considerando que, embora a infração não tenha sido grave, houve falhas que merecem ser penalizadas.