O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga uma denúncia de falsificação no livro-ponto utilizado para registrar a entrada e saída de funcionários na Escola Municipal Léa Edy Alonso Saliba, localizada em Sorocaba (SP). Segundo relatos de professores da instituição, o livro-ponto apresenta registros inconsistentes, com assinaturas de funcionários que não estavam presentes ou chegavam atrasados. A denúncia, que inclui alegações de assédio moral por parte da diretora da unidade, foi protocolada em 2024, após ser levantada inicialmente em 2022. A situação envolve uma gestão de livro-ponto manual, sem controle adequado, o que facilitou o suposto comportamento irregular.
Além da falsificação no livro-ponto, os docentes também denunciam assédio moral por parte da diretora, que teria perseguido e ameaçado os professores que se manifestaram sobre o caso. A denúncia inclui relatos de pressão constante, gravações não autorizadas e ameaças de exoneração. Os professores também afirmam que a gestão não tomou providências adequadas quando os casos de irregularidades foram levados à direção. Em uma das situações, uma professora foi criticada por se referir a outro membro da equipe de maneira inadequada e sem respeito à sua privacidade.
A denúncia gerou uma série de repercussões, incluindo a necessidade de intervenções psiquiátricas para os envolvidos, com alguns professores sendo diagnosticados com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). A prefeitura de Sorocaba afirmou que está ciente da denúncia, mas ainda não apresentou respostas claras sobre o andamento do processo. O caso segue em investigação sob sigilo pelas autoridades competentes.