Após um acordo entre a atual e ex-direção da CBF, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) manifestou-se ao Supremo Tribunal Federal (STF), validando a eleição de Ednaldo Rodrigues e a legitimidade das assembleias de 2022, que modificaram as regras eleitorais da confederação. Com isso, o MP sinalizou o fim de uma ação movida em 2017 que questionava alterações nas normas da CBF e a participação dos clubes nesse processo. Essa ação havia levado à anulação da eleição de Rogério Caboclo, mas com o novo acordo, o MP se posiciona favoravelmente à homologação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2022.
O acordo envolve a homologação do TAC que garantiu a estabilidade na eleição de Ednaldo Rodrigues, mas não impediu que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) afastasse o dirigente em dezembro de 2023, anulando a eleição e o TAC. A decisão do TJ nomeou José Perdiz para o cargo. Contudo, com a manifestação do MP-RJ ao STF, o processo parece caminhar para a extinção, reconhecendo a validade das regras estabelecidas no TAC, que foram discutidas nas assembleias de 2022.
No cenário político da CBF, uma mudança estatutária foi aprovada, permitindo que os presidentes possam se reeleger por até três mandatos consecutivos. Essa alteração aproxima a CBF de normas adotadas por outras entidades esportivas internacionais, como a Conmebol e a Fifa. Com essa mudança, Ronaldo Fenômeno se prepara para disputar a presidência da CBF nas próximas eleições, contando com o apoio de figuras do futebol, como Mauro Silva, como seu vice.