O Ministério das Mulheres anunciou, nesta quinta-feira (13), a implementação de um plano de enfrentamento ao assédio e à discriminação, com o objetivo de combater práticas nocivas dentro da administração pública federal. A medida, que será aplicada a todos os servidores e empregados do ministério, inclui ações como a criação de materiais educativos, workshops e treinamentos sobre ética, assédio, discriminação e racismo estrutural. O plano também envolve o acompanhamento de empresas terceirizadas que contratam trabalhadores para a pasta.
Além disso, o programa busca promover encontros regulares para discutir temas relacionados a assédio e discriminação, com a participação de especialistas e autoridades. A iniciativa já havia sido anunciada pelo governo anterior, com o lançamento do Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação. Com a criação do plano específico no Ministério das Mulheres, o governo reforça o compromisso em enfrentar essas questões dentro das suas estruturas.
No contexto das denúncias que envolvem membros da pasta, investigações continuam sendo conduzidas por órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Comissão de Ética Pública (CEP). As acusações envolvem supostos casos de assédio moral e xenofobia no ministério, com relatos de comportamentos abusivos no ambiente de trabalho. No entanto, as denúncias ainda estão em fase de apuração e carecem de elementos concretos para confirmação.