O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento de casos de febre amarela em quatro estados brasileiros, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. O período sazonal da doença, que vai de dezembro a maio, exige uma intensificação das ações de vigilância e imunização nas áreas de risco. São Paulo, que concentra a maioria dos casos registrados até o início de 2025, recebeu dois milhões de doses da vacina, com o objetivo de reforçar a imunização na região e garantir a proteção da população. Além disso, o ministério tem colaborado com autoridades locais na investigação de casos suspeitos e confirmados da doença, principalmente em Ribeirão Preto.
A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção, sendo administrada no calendário básico de vacinação para crianças entre nove meses e cinco anos, além de uma dose de reforço para pessoas de cinco a 59 anos que ainda não foram vacinadas. Para os viajantes e outros grupos de risco, como trabalhadores rurais e populações ribeirinhas, o governo recomenda a verificação da carteira de vacinação e a aplicação da dose mínima de 10 dias antes da viagem para áreas de risco. O ministério também orienta sobre medidas de proteção, como o uso de roupas longas e repelentes, especialmente em locais com alta concentração de mosquitos transmissores.
Embora o Brasil tenha um estoque regular de vacinas, com mais de 20 milhões de doses distribuídas em 2024, as autoridades continuam a monitorar a situação e garantir a disponibilidade dos imunizantes. Para o ano de 2025, já foram enviadas mais de 3 milhões de doses. O Ministério da Saúde reforça a importância da adesão à vacinação e das precauções pessoais para evitar a propagação do vírus, lembrando que os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores no corpo e náuseas, exigindo a busca imediata por atendimento médico em caso de suspeita.