O Ministério da Saúde implementou uma nova estratégia para evitar o desperdício de vacinas contra a dengue que estão próximas do vencimento. Com a medida, as vacinas que expiram em dois meses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos, e as que vencem em um mês poderão ser administradas em pessoas a partir de 9 anos. Essa ação visa garantir que os imunizantes sejam utilizados antes de perderem a validade, ampliando a faixa etária do público-alvo, que anteriormente era de crianças de 10 a 14 anos em municípios com alta incidência da doença.
O aumento de casos de dengue no Brasil em 2025, com 118 mortes confirmadas e 291.000 casos prováveis, motivou a adoção dessas medidas. O país também enfrenta a reemergência do sorotipo 3 da doença, o que intensifica a preocupação das autoridades sanitárias para o próximo ano. Além disso, para facilitar o acesso à vacinação, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) funcionarão nos finais de semana, das 7h às 19h.
Essa mudança de orientação ocorre no contexto de uma crise de saúde pública crescente, com a dengue representando um risco significativo em várias regiões. O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação para controlar a disseminação da doença e proteger a população, especialmente em áreas com maior incidência do vírus.