Neste domingo (2), o Exército israelense realizou uma operação militar no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, resultando na destruição de cerca de 20 edifícios. Imagens mostraram explosões simultâneas em uma área densamente povoada, gerando espessas nuvens de fumaça. A operação, que já dura quase duas semanas, tem como objetivo o combate a militantes palestinos e a apreensão de armas.
O Exército israelense relatou a destruição de 23 estruturas no norte da Cisjordânia, após a descoberta de laboratórios de explosivos e postos de observação. No entanto, a operação também afetou a infraestrutura local, incluindo parte de um hospital em Jenin, embora sem vítimas, de acordo com o diretor da unidade hospitalar. A região tem sido um centro de atividades militantes por décadas, sendo alvo frequente de ataques israelenses.
A operação em Jenin ocorre no contexto de um aumento nas tensões entre Israel e grupos militantes palestinos. A agência das Nações Unidas para refugiados palestinos informou que quase todos os 20.000 moradores do campo foram deslocados nos últimos meses devido aos confrontos. Enquanto isso, a Autoridade Palestina exerce governança limitada na Cisjordânia, uma área sob controle militar israelense, onde a situação continua tensa e instável.