A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou um versículo bíblico para criticar uma declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sua despedida do cargo em 1º de fevereiro de 2025. Em uma postagem no Instagram, ela compartilhou uma notícia em que Pacheco elogiava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de “grande político”. A ex-primeira-dama então publicou um trecho de 2 Pedro 2:19, que critica aqueles que, prometendo liberdade, se tornam escravos da corrupção, associando-o a atitudes de falsos profetas.
O elogio de Pacheco a Lula foi feito em uma conversa com jornalistas, no mesmo dia, após o presidente expressar o desejo de ver o senador como candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Pacheco destacou que as palavras de Lula eram motivo de honra e alegria, considerando o presidente um político excepcional. Esse comentário gerou repercussão nas redes sociais, especialmente entre apoiadores da ex-primeira-dama, que usaram a postagem como uma crítica velada ao alinhamento político de Pacheco.
Em paralelo, o Senado e a Câmara dos Deputados realizaram eleições para a escolha de seus novos presidentes no mesmo dia. No Senado, o senador Davi Alcolumbre foi eleito com 73 votos, voltando à presidência da Casa após a gestão de Pacheco. Na Câmara, Hugo Motta foi eleito presidente com 444 votos, destacando-se como o mais jovem a assumir o cargo. Ambas as eleições refletem o poder de negociação dentro do Congresso, que, em meio a essas mudanças, também enfrenta desafios de relacionamento com o governo.