A Meta, de Mark Zuckerberg, iniciou um processo de corte de 5% de seus funcionários, o que pode resultar na demissão de cerca de 4.000 colaboradores. A medida tem como objetivo focar em investimentos em Inteligência Artificial (IA) e aumentar a eficiência interna da empresa. A Meta planeja um ano com investimentos substanciais em IA e, para isso, busca reestruturar sua equipe, focando em cargos de baixo desempenho. Além disso, a companhia pretende aumentar a contratação de engenheiros de aprendizado de máquina, alinhando-se à estratégia de fortificar sua posição na corrida pela IA generativa.
A iniciativa não é isolada, mas parte de uma tendência entre grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Amazon, que após um período de contratações intensas durante a pandemia, agora passam por ajustes em seus quadros de funcionários. Em 2023, a Meta anunciou um “ano de eficiência”, com o objetivo de reestruturar suas operações e continuar com os cortes até o final de 2025. A reestruturação tem um foco claro na redução de custos, especialmente voltados para os investimentos em infraestrutura tecnológica.
De acordo com um memorando obtido, os funcionários afetados pelos cortes serão notificados por e-mail, com o acesso aos sistemas da empresa sendo suspenso rapidamente. As demissões seguirão fusos horários específicos, com os primeiros a serem informados localizados na Ásia-Pacífico. Em países europeus, como Alemanha e França, os processos de desligamento seguirão regulamentos locais, e a Meta poderá realizar contratações para substituir as funções afetadas, dependendo da necessidade e dos planos internos da empresa.