O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a implementação de uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio importados não teve grande impacto nos mercados financeiros. Embora o dólar tenha sofrido uma leve queda de 0,13% e a bolsa de valores tenha registrado uma alta de quase 1%, a influência sobre o câmbio e o mercado de ações foi limitada. O dólar comercial fechou a segunda-feira (10) cotado a R$ 5,785, com uma desvalorização frente ao real após uma breve alta logo pela manhã.
O índice Ibovespa, que reflete a performance das ações mais negociadas na bolsa brasileira, teve um dia de recuperação, com um avanço de 0,76%. Esse movimento foi impulsionado pelo aumento nos preços do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional, o que beneficiou empresas de petróleo e mineração, setores com maior peso no mercado de ações do Brasil. No entanto, a alta não foi homogênea, e o indicador perdeu força ao longo do dia.
No cenário cambial, o Brasil se comportou de maneira diferente da maior parte dos outros países, onde o dólar se valorizou. O movimento de venda de dólares por parte de exportadores ajudou a conter a pressão sobre a moeda norte-americana no Brasil. Com isso, o dólar acumulou uma queda de 6,36% em 2025, refletindo uma trajetória oposta à observada em outras nações.