O Ibovespa fechou em queda de 1,27%, a 124.619,40 pontos, com um volume de negócios de R$ 21,1 bilhões, após um janeiro positivo. O índice, que teve uma valorização de cerca de 5% no início do ano, enfrentou um recuo de 1,20% na primeira semana de fevereiro. Apesar disso, o saldo de 2025 ainda é positivo, com uma alta acumulada de 3,60%. Nos Estados Unidos, o cenário também foi negativo, com perdas nos principais índices, como o S&P 500 e o Nasdaq, que caíram 0,95% e 1,36%, respectivamente.
O dólar teve uma valorização, refletindo o aumento nos rendimentos dos Treasuries e na curva de juros no Brasil. A preocupação com a economia foi intensificada por especulações sobre a possível imposição de novas tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além disso, os dados de emprego de janeiro nos EUA mostraram uma criação de vagas abaixo das expectativas, o que gerou incertezas sobre a política monetária americana e impactou negativamente os mercados financeiros.
No Brasil, o Ibovespa registrou mais perdas, com destaque para o Bradesco, que teve desvalorização de 3,93%. Apesar disso, ações como as da Totvs, Hapvida e Fleury se destacaram com altas, e o Termômetro Broadcast Bolsa apontou que as expectativas dos investidores para o curto prazo ficaram mais cautelosas. Cerca de 25% dos investidores acreditam em alta, enquanto 37,5% preveem estabilidade e 37,5% apontam para queda.