O anúncio do presidente dos Estados Unidos sobre a imposição de tarifas adicionais de 25% sobre o aço e o alumínio importados não causou grande impacto no mercado financeiro. Embora o dólar tenha registrado uma leve queda e a bolsa de valores tenha subido quase 1%, as variações foram modestas, refletindo uma recuperação parcial após recentes perdas. O dólar comercial terminou o dia cotado a R$ 5,785, com uma redução de 0,13%, após iniciar o dia em alta.
No mercado de ações, o índice Ibovespa teve uma recuperação, fechando com alta de 0,76%, favorecido pela valorização do petróleo e do minério de ferro no exterior. As ações de petroleiras e mineradoras, que têm grande peso na bolsa brasileira, se destacaram. O índice chegou a subir 1,42% pela manhã, mas desacelerou ao longo da tarde, refletindo o comportamento mais contido do mercado.
Em relação ao câmbio, o Brasil apresentou um desempenho diferente do observado em outros países, onde o dólar encerrou em alta. A pressão de exportadores, que venderam dólares após a moeda atingir R$ 5,80, ajudou a limitar a alta da moeda norte-americana no Brasil. Com isso, o dólar acumula queda de 6,36% em 2025, contrastando com o comportamento do mercado internacional.