O Reino Unido experimentou uma queda de 47% nas importações de gás natural liquefeito (LNG) no último ano, refletindo uma tendência observada em toda a Europa, que viu uma redução de 19% nas importações de gás transportado por navios. Este recuo nas compras de LNG, o menor desde a pandemia, é atribuído aos esforços de governos europeus para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, impulsionando a transição para fontes de energia renováveis.
Apesar dessa queda nas importações, os governos continuam a investir pesadamente em novos terminais de importação de LNG, um movimento que gera controvérsias devido aos altos custos envolvidos. Tais investimentos são vistos como uma estratégia para garantir a segurança energética de longo prazo, embora haja uma crescente pressão para que os países priorizem alternativas mais sustentáveis.
A situação reflete um cenário mais amplo de mudanças nas políticas energéticas da Europa, onde a busca por soluções de energia limpa se intensifica, mas ainda há uma dependência significativa de fontes como o gás natural. Especialistas afirmam que, embora os investimentos em LNG sejam necessários para garantir a estabilidade no curto prazo, é crucial que os governos busquem soluções mais verdes para alcançar suas metas climáticas.