O mercado de criptomoedas iniciou o ano com um janeiro instável, influenciado pela posse de Donald Trump nos EUA e pela decisão do Federal Reserve de manter os juros inalterados. No entanto, o mês de fevereiro tende a ser mais promissor, especialmente para o Bitcoin, que historicamente registra mais altas do que quedas neste período. De acordo com especialistas, o cenário volátil deve continuar, mas a expectativa de valorização persiste, principalmente devido ao comportamento histórico do BTC e seu papel consolidado no mercado.
Solana (SOL) é apontada como a criptomoeda com maior potencial para fevereiro, sendo a mais recomendada entre as casas de análise consultadas. Sua crescente adesão por desenvolvedores e sua forte presença no mercado de memecoins contribuem para o otimismo em torno do projeto. Apesar de desafios pontuais, como a alta demanda em sua rede, a Solana se mostra resiliente, o que a torna uma opção atraente para investidores. Já o Bitcoin continua sendo uma referência sólida no setor, especialmente após o aumento de interesse por ativos de risco e pela consolidação do BTC acima de US$ 100 mil.
Outras criptomoedas também têm atraído atenção, como XRP, Ethereum e Sui, cada uma com suas particularidades e expectativas de crescimento. O XRP se destaca pela esperada atualização de sua sidechain, que deve melhorar sua escalabilidade e interoperabilidade. O Ethereum, apesar de não ter se destacado tanto como o Bitcoin ou Solana, mantém relevância com a proximidade de uma atualização importante, que pode gerar volatilidade no curto prazo. Já o projeto Sui, focado em alta performance e escalabilidade, busca se afirmar como uma alternativa robusta a outras blockchains.