A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso de um médico acusado de abusos sexuais em um hospital de Itabira. Desde a primeira denúncia, que envolveu uma paciente com câncer de mama, outras nove mulheres se apresentaram à polícia, afirmando terem sido vítimas do profissional, tanto em sua atuação como médico quanto no ambiente de trabalho. O caso gerou grande repercussão, já que as vítimas incluem tanto pacientes quanto funcionárias do hospital. O médico foi preso após a denúncia e aguarda a conclusão das investigações.
As denúncias indicam que o suspeito praticava os abusos em horários em que o hospital estava menos movimentado, isolando as vítimas em seu consultório ou em locais do hospital sem testemunhas. Segundo a polícia, o médico agia de forma a evitar ser notado, realizando os crimes de maneira sistemática, o que caracterizou um “comportamento padrão”. As acusações variam de estupro a assédio sexual, com relatos de toques e abordagens indesejadas desde 2015.
O hospital onde o médico atuava repudiou os atos e afastou o profissional de suas funções, enquanto colabora com as autoridades na investigação. A defesa do acusado nega as acusações, alegando que são infundadas, e trabalha para reverter a prisão preventiva. O caso continua sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, e a conclusão do inquérito é esperada para os próximos dias.