Em 25 de fevereiro de 2025, um acordo mediado por Egito, Catar e Estados Unidos foi confirmado entre as autoridades israelenses e palestinas, estabelecendo a troca de prisioneiros. De acordo com o pacto, todos os prisioneiros palestinos que deveriam ter sido libertados na semana anterior serão trocados pelos corpos de quatro reféns israelenses. A primeira fase do acordo de trégua, que já se arrasta por mais de cinco semanas, está sendo supervisionada de perto pelos mediadores, embora tensões sobre os procedimentos e a troca de reféns ainda existam. Israel acusou os militantes palestinos de violar o espírito da trégua com cerimônias humilhantes durante a devolução dos reféns.
A trégua, que surgiu após intensos combates entre as partes desde outubro de 2023, gerou esperanças de uma possível resolução mais ampla para o conflito. Na primeira fase, 25 reféns foram libertados, enquanto mais de 1.100 prisioneiros palestinos foram transferidos para Gaza. No entanto, desacordos sobre o ritmo das trocas e questões relacionadas à condução das cerimônias de libertação, incluindo a exibição pública dos corpos e a exposição de símbolos, criaram fricções. Israel, em particular, criticou o uso de imagens manipuladas e a falta de dignidade nos processos.
Agora, o foco recai sobre a segunda fase do acordo, que deve culminar na liberação dos reféns restantes e a possível conclusão do cessar-fogo. No entanto, a continuidade da trégua ainda é incerta, com ambas as partes trocando acusações de violação dos termos do cessar-fogo. As negociações para uma extensão da trégua e para o futuro da Faixa de Gaza seguem em um cenário de incerteza, especialmente após declarações sobre a possível realocação da população de Gaza e o status do território.