O Manchester United anunciou uma nova rodada de demissões, que afetará mais de 100 funcionários do clube, como parte de um processo de reestruturação financeira iniciado após o investimento minoritário de Sir Jim Ratcliffe em fevereiro de 2024. O clube, que continua sob o controle da família Glazer, já havia realizado cortes de 250 funcionários em julho do mesmo ano. A reestruturação busca reduzir custos em 40 a 45 milhões de libras, embora a implementação dessa estratégia também tenha gerado um custo de 10 milhões de libras.
As dificuldades financeiras do Manchester United são evidentes, com o clube registrando cinco anos consecutivos de prejuízos, incluindo um déficit de US$ 139,7 milhões na temporada 2023-2024. Além disso, a atual posição do time na Premier League, ocupando a 13ª colocação, compromete a possibilidade de qualificação para a UEFA Champions League, o que pode impactar negativamente as receitas do clube, como o contrato com a Adidas. A gestão também tem tomado decisões para reduzir ainda mais os custos, incluindo ajustes no orçamento e no pacote de benefícios, além do aumento nos preços dos ingressos.
Outras mudanças dentro do clube incluem a troca na comissão técnica, com a saída de Erik ten Hag e a contratação de Ruben Amorim, além da demissão de Dan Ashworth. A nova rodada de demissões poderá atingir também o departamento de futebol, que havia sido menos impactado nas demissões anteriores. A administração do clube justifica essas medidas como essenciais para garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo.