Manaus, a capital do Amazonas, enfrenta desafios significativos em relação à cobertura verde, com apenas 23,90% de suas áreas públicas arborizadas, de acordo com dados do IBGE. Esse índice impacta diretamente a saúde da população e contribui para o fenômeno de ilha de calor, onde temperaturas urbanas superam as áreas rurais. A expansão desordenada da cidade, com a perda de 29 km² de floresta nativa entre 2013 e 2023, agrava o cenário. Especialistas alertam para o aumento das temperaturas, que chegaram a recordes de 39,2°C em 2023, e defendem a necessidade urgente de medidas para reduzir o impacto ambiental e melhorar a qualidade de vida.
Diversas iniciativas têm sido implementadas para reverter essa situação, incluindo o Programa de Arborização e Conservação Florestal (Manaus Verde), que, entre 2021 e 2024, plantou mais de 23 mil mudas e doou centenas de milhares à população. A meta para 2025 é plantar mais 15 mil árvores. Além disso, o setor industrial tem investido em projetos ambientais, como reflorestamento e uso de tecnologias para monitoramento, com o objetivo de compensar emissões de carbono e preservar a floresta amazônica.
A educação ambiental também desempenha um papel fundamental nessa transformação. Desde a educação infantil, escolas de Manaus estão promovendo a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. O envolvimento de estudantes em projetos sustentáveis visa formar uma nova geração de cidadãos preocupados com o impacto das suas ações na natureza. Com o apoio de iniciativas governamentais, comunitárias e empresariais, a cidade busca criar um futuro mais verde e sustentável.
