O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, para o cargo de ministra da articulação política do governo, com posse marcada para o dia 10 de março. A decisão foi precedida por uma reunião entre o presidente e os ministros Alexandre Padilha, que deixa o cargo para assumir o Ministério da Saúde, e Gleisi, que assume a nova função. A indicação é vista como uma continuidade do trabalho político da petista, que já foi senadora e chefe da Casa Civil no governo Dilma Rousseff.
Durante a reunião, Lula também conversou com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado para comunicar a decisão e reforçar seu compromisso com o diálogo político. Apesar do apoio recebido, a nomeação gerou críticas, principalmente do líder da oposição na Câmara, que questionou a capacidade de diálogo de Gleisi. Contudo, tanto aliados quanto adversários manifestaram a disposição de colaborar com a nova ministra.
A escolha de Gleisi Hoffmann para o Ministério da Articulação Política reflete a confiança do presidente Lula em sua habilidade de conduzir as articulações para a reeleição de 2026, um processo que ela já desempenhou com êxito durante a última campanha presidencial. A decisão também marcou uma reviravolta nas negociações com o Centrão, que almejava o cargo, mas que viu o PT manter a liderança nesta área crucial do governo.