Aliados do presidente Lula indicam que o governo necessita de uma reestruturação urgente para corrigir erros e fortalecer a gestão até as eleições de 2026. O diagnóstico mais amplamente aceito é que a falta de coordenação e estratégia tem gerado uma percepção negativa tanto na população quanto dentro da base aliada. Exemplos de falhas na comunicação e ações do governo, como a questão da fiscalização do Pix, são usados para ilustrar essa fragilidade.
A proposta de reformulação ministerial já está sendo discutida, mas ainda não há consenso sobre as substituições necessárias. Entre as mudanças esperadas, estão os ministérios da Secretaria-Geral da Presidência e do Desenvolvimento Agrário, com possíveis novas lideranças. No entanto, há uma pressão crescente para que Lula envolva mais partidos do centro no governo, em busca de maior apoio e para melhorar sua popularidade, que tem caído desde o início do mandato.
Além disso, aliados apontam que a dificuldade de acesso ao presidente e o isolamento político podem ser fatores que prejudicam a relação com o Congresso e outros partidos. A reforma ministerial é vista como uma oportunidade para o presidente ganhar fôlego e melhorar sua base de apoio, mas também como um desafio diante do quadro instável e das expectativas para o futuro político do país.